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Desvendando um IPO – Como Funciona uma Oferta Pública Inicial

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13 de junho de 2017
11 minutos de leitura
9 comentários

Você já se perguntou como as ações de uma empresa foram parar na Bolsa de Valores? A resposta está nesse artigo: por meio de um IPO.

Seja você aquela pessoa que escuta o William Bonner falar sobre o Ibovespa no Jornal Nacional ou um fanático pelos filmes de Wall Street, certamente já ouviu falar sobre Bolsa de Valores.

Um mercado aberto que reúne ações de diferentes empresas atuantes nos mais diversos setores. E mais legal de tudo: permite você passe a ser sócio delas.

E se essas empresas estão ali, podendo ser negociadas livremente por investidores como eu e você, é porque elas possuem algo em comum: todas passaram pelo processo de abertura de capital.

Para isso, em algum momento realizaram seu grande momento de estreia. Nesse artigo, vamos falar exatamente sobre isso e você vai entender:

  • O que é um IPO
  • Como ele funciona
  • Quais são os passos desse processo
  • Os tipos de oferta: primária e secundária
  • Vale a pena participar?

Se liga que esse tema é IPOssível não curtir (essa será a única piada de tio do pavê, prometo).

Como funciona um IPO


IPO é a sigla para Initial Public Offering (Oferta Pública Inicial). Isso significa que a empresa está indo pela primeira vez fazer uma oferta pública de suas ações.

Ele ocorre quando os donos de uma empresa decidem vender uma parte da sua empresa para pessoas comuns. A forma de fazer essa oferta não é sair na rua ofertando, mas oferecê-las na Bolsa de Valores.

É pública porque todo mundo tem condições de saber que vai ocorrer e tem uma data definida. Além disso, todos que quiserem podem participar também. Nesse caso, participar significa comprar ações e se tornar sócio da empresa.

No entanto, antes de entender como funciona uma Oferta Pública Inicial do lado do investidor (você), vamos entender o que leva uma empresa a fazê-lo.

Para isso, quero que você conheça o Gilberto. Ele possui uma papelaria que vai muito bem na região e já possui 10 outras unidades na sua cidade.

IPO - Gil Papel

O Gilberto percebeu que o seu negócio tem muito potencial para crescer, mas sem dinheiro esse crescimento vai ser muito lento.

Com os lucros das 10 papelarias ele só conseguiria abrir uma unidade nova a cada ano e esse crescimento é muito lento para ele.

Além disso, se ele não crescer rápido como deseja, tem medo de um concorrente aparecer e ganhar espaço. Por isso, está decidido da necessidade de dinheiro para expansão da sua rede.

Primeiro, Gil pensou em…

Fazer um empréstimo no banco. Ele foi até o seu gerente, conversou sobre seu plano de expansão e, depois de uma análise do negócio, o gerente chegou com uma proposta.

Apesar do negócio do Gilberto ser bem rentável, o gerente do Banco lhe ofereceu uma taxa de juros muito alta, o que fez ele desistir da ideia do empréstimo pelo banco.

Como não rolou, uma ideia foi…

Encontrar sócios! Então Gilberto pensou quem poderia se juntar a ele e bancar a expansão da sua rede de papelarias.

Mas apesar de Gilberto ter vários amigos com algum capital para investir, nenhum deles tem o montante necessário, sozinho, para conseguir realizar a expansão com tranquilidade.

Isso deixou a Gil Papel sem opção para expandir, já que as taxas dos bancos são muito altas e não foi encontrado nenhum sócio com a grana necessária.

A solução então foi…

Abrir para mais sócios. O que os amigos de Gilberto perceberam foi a possibilidade de todos se tornarem sócios da Gil Papel.

Já que não existia uma pessoa só com toda a grana necessária, um meio seria todos darem uma pequena quantia para a expansão e então se tornariam donos de uma pequena parcela do negócio.

Mas a Gil Papel faz tanto sucesso na região que atraiu a atenção dos amigos de Gilberto. Isso quer dizer que mais pessoas querem se tornar sócias do negócio dele.

Para ser justos com todos, o mais certo a fazer é oferecer ações da empresa, assim todo mundo que adquirir uma ação se torna sócio da Gil Papel.

Só tem um problema. A papelaria não tem ações listadas na Bolsa. Por isso Gilberto decidiu fazer o IPO. Ele vai ofertar parte da sua empresa na Bolsa para que todos possam comprar ações da sua empresa e se tornarem sócios dela.

Essa ideia parece genial. Ele sabe que diferente de um empréstimo, em que o risco seria totalmente dele, ao abrir capital na Bolsa todos que comprarem a ações passariam a correr o risco do negócio. Além disso, ele não assumirá dívidas com bancos, o que o deixa mais tranquilo.

Do outro lado, as pessoas que acreditam no potencial do Gil e do negócio conseguem ser sócios de uma boa empresa e usufruir dos benefícios que os sócios têm.

O investidor da Gil Papel pode desfrutar dos dividendos da ação e também de uma venda no futuro da parte que possui.

 

Mas como realizar?


Parece tudo perfeito, mas para fazer o IPO, o Gilberto terá que disponibilizar informações da sua papelaria por meio de documento padronizado. Esse documento se chama prospecto. Ele contém todas as informações relativas à empresa no passado, assim como projeção para o futuro depois da estreia.

No caso da papelaria, o prospecto tem que ter o desempenho passado das lojas, o planejamento da expansão e quantas unidades Gilberto pretende abrir da sua empresa.

Além disso, o investidor mais cuidadoso deve buscar informações que não estão no prospecto.

Nesse caso, ele pode verificar a capacidade do dono de gerir o negócio, como anda o mercado de papelarias ao longo dos anos na região, se os funcionários do Gilberto são eficientes e outras características relevantes que estão além do prospecto.

Dentro do prospecto, temos um cronograma a ser seguido, onde são apresentadas algumas datas importantes. Uma delas é o período de reserva. 

 

Período de Reserva

Esse período de reserva é o período em que todo mundo que gostaria de participar do IPO e comprar ações da empresa coloca a quantidade de ações que deseja comprar e o valor disposto a pagar.

maos

Algumas regras são diferentes nesse sentido, de prospecto para prospecto, por isso vale bastante atenção na interpretação.

Existe também uma banda de preços em que a empresa deve estimar seu preço com um valor mínimo e máximo.

O investidor (você) poderá limitar o quanto quer pagar dentro do intervalo disponibilizado pela empresa.

Imagine que uma empresa irá ofertar suas ações entre os preços de R$ 10,50 e R$ 11,50.

No período de reserva você estipula quantas ações deseja comprar e até qual preço dessa faixa você deseja pagar. Um exemplo seria 200 ações até o preço de R$ 10,90.

Esse momento (o período de reserva) é interessante para todos os lados. No caso do Gilberto, ele consegue ver quantas pessoas estão interessadas em se tornarem sócias e quanto estão dispostas a pagar para isso.

Depois desse momento, a empresa observa a quantidade de ofertas e o preço por ação que cada pessoa deseja pagar e decide a qual preço vai ofertar as ações. 

 

O Bookbuilding

A decisão do preço será via bookbuilding e os investidores não participam deste momento. Sabe-se que o valor será ofertado em um intervalo, mas o valor exato da oferta só será decidido após finalizado o bookbuilding.

IPO - Book Building

Esse cálculo não tem nada a ver com tirar média dos preços. Ele é uma decisão da empresa para ir a mercado. Por isso, envolve muito mais uma questão estratégica do que contas.

A partir das ofertas que os compradores fazem, a empresa decide com qual valor irá entrar na Bolsa. É natural que o primeiro pregão gere muita expectativa quanto à valorização da empresa. Isso pode fazer com que a empresa decida entrar com um valor inferior do que deveria, só para manter a tradição de um IPO vencedor.

Entrar subprecificada (valor baixo por ação) ajuda a ação terminar o dia com valorização e gerar uma boa impressão para o mercado.

Com isso em mente já é possível ter uma ideia de como funciona o IPO. E para resumir como esse processo funciona, separamos 7 passos para realizar um.

 

Os 7 passos do IPO (simplificado)

  1. A empresa decide fazer o a oferta pública inicial
  2. Entra em contato com os órgãos reguladores avisando a sua intenção
  3. Fala com um banco de investimento para ajudá-la a operacionalizar o processo (custo de +/- 5% do valor ofertado em ações)
  4. Os órgãos liberam a empresa para o IPO
  5. A empresa lança um prospecto publicamente para que todos tenham chance de participar da oferta
  6. É divulgado o Cronograma
  7. A empresa pega as ofertas dadas e decide a qual preço vai vender cada ação

 

Oferta Primária e Secundária

O exemplo do Gilberto é um modo simples de explicar como funciona o IPO do lado da empresa.

Mas existem outros detalhes aos quais o investidor precisa ficar atento nas ofertas pública de ações.

No caso do Gilberto o IPO era unicamente uma oferta primária.

Uma oferta primária é quando o dinheiro captado vai ser integrado ao caixa da empresa. Esse dinheiro será usado para crescimento ou consolidação.

No entanto, existe o modelo de oferta secundária. Esse tipo oferta capta o dinheiro dos investidores e entrega para antigos sócios que estejam se desfazendo da sua parte na sociedade. O percentual que pertencia a um sócio antigo passa para as mãos de um grupo de novos sócios, os investidores.

Um IPO pode ser composto por ofertas primárias e secundárias. Essa mistura de tipo de ofertas possibilitaria o Gilberto tanto pegar dinheiro para expansão, quanto vender uma parte sua e embolsar a grana.

Imagine que o Gilberto tem 100% da empresa e vá ofertar ao mercado 20% da sua empresa. Porém, metade será em oferta primária e a outra metade, em oferta secundária. Isso significa que metade o valor arrecadado com a oferta pública inicial virará caixa para a empresa. A outra parte vai direto para o bolso do Gilberto.

O Mercado tende a gostar mais de ofertas primárias pois significa que o dinheiro captado será usado para expansão. Já a oferta secundária significa que algum sócio está se desfazendo de uma parte da empresa, o que não é bem visto pelo mercado de modo geral. Afinal, quais seriam os motivos para esse sócio deixar a empresa?

 

IPO no Brasil: o que esperar?


O Mercado brasileiro ainda é muito novo quando avaliamos a Bolsa como um todo. Por consequência, as estreias de empresas também são.

Além disso, o fato de termos passado por momentos de turbulência econômica nos últimos anos fez as ofertas públicas iniciais quase desaparecerem nesse período.

Mas com a retomada da economia é possível que vejamos uma nova onda de IPOs. O segundo semestre de 2017 e 2018 prometer ser bons anos, assim como foi em 2006 e 2007.

No ano de 2006 tivemos 26 estreias de empresas na Bolsa e em 2007 foram 55 novas empresas entrando na Bolsa brasileira.

E hoje vivemos um momento de “aquecimento” nas estreias de empresas na Bolsa. Apenas no primeiro semestre já tivemos 3 relevantes: a Movida (aluguel de carros), Azul (viação aérea) e Hermes Pardini (laboratórios médicos).

Por isso, as expectativas para o final do ano e o seguinte são altas quanto ao número de debutantes na Bolsa. Facilmente se espelha o ano de 2006 para o ano que vivemos hoje.

Mas não é porque se trata de uma novidade que você deve entrar de cabeça em todos, hein!

 

E aí? Vale a pena investir em uma empresa estreante?


IPO - Vale a pena?

Apesar de ser um momento especial na vida da empresa, participar ou não da sua estreia na bolsa deve ser decidido baseado nos fundamentos do negócio.

Das 3 empresas que citei acima, a Movida terminou o seu primeiro pregão em baixa e, como falei, isso deixa uma perspectiva ruim para a empresa na Bolsa.

É exatamente por isso que apesar da cultura do primeiro pregão da empresa na Bolsa ser de valorização, existem algumas que fogem à regra.

Por isso não basta apenas participar de qualquer IPO. É preciso selecionar boas empresas. Afinal, se a empresa é boa, tanto no primeiro pregão quanto nos demais ela deverá trazer boa valorização para o investimento.

Então o ideal é avaliar a empresa e o setor em que ela se encontra para tomar uma decisão racional.

 

Entendendo a empresa e seu setor de atuação

Por exemplo, a Movida é uma empresa de aluguel de carros, assim como a Localiza, que já está listada na Bolsa há algum tempo.

Então para saber o potencial que a empresa nova tem, deve-se comparar com uma empresa que já está na Bolsa. Isso é conhecido como comparação por pares.

Ao perceber que a Localiza desde sua estreia teve valorização de mais de 10 vezes, abre-se a possibilidade de uma empresa parecida ter desempenho positivo.

Mas isso se baseia no passado de Localiza. Precisamos olhar para o presente e futuro da empresa e seu setor.

No caso da Movida, uma das premissas adotadas no prospecto para valorização da empresa era o aumento da rentabilidade. Ela é uma empresa com metade do tamanho da Localiza. Dificilmente conseguirá aumentar, nesse primeiro momento, sua participação no mercado de forma expressiva e sua rentabilidade.

Esses fatores fazem da empresa uma forte candidata a não conseguir crescer como a sua concorrente.

Já a forma de avaliar a Hermes Pardini era comparar com o Fleury. Nesse caso, vemos algo diferente. O setor de diagnóstico está em pleno crescimento e há muito espaço para empresas desse ramo se desenvolverem e expandirem. Hermes Pardini reúne características suficientes para surfar essa onda, assim como Fleury. Não é à toa que a empresa, debutante na Bolsa, tenha sido alvo de análises positivas e tenha se valorizado desde sua estreia.

Portanto, o passo essencial para se investir em uma empresa que abre capital na Bolsa é analisar cada caso separadamente. É preciso olhar tanto para a empresa quanto para o setor em que está inserida.

Por aqui, traremos novidades dos próximos IPOs na Bolsa, então não deixe de nos acompanhar 😉

 

Um convite


IPO - Convite

Investir em IPOs é muito legal, mas é uma situação especial de uma empresa que acontece uma única vez.

Isso porque boa parte dos investimentos em Bolsa são feitos em empresas que já estão listadas.

E para você saber selecionar boas empresas é preciso entender como esse mercado funciona.

Foi pensando nisso que desenvolvemos um curso de 3 aulas para você aprender o que tem de mais importante para começar a investir.

O curso é totalmente na faixa!

Vamo aê?

Um abraço!

André Franco

Sobre o Autor:

Desde o terceiro ano de faculdade decidiu que mais importante do que se formar em Engenharia era se tornar um empreendedor. Por isso participou de várias iniciativas e em uma delas foi mentorado por um ano pelo board de Healthcare da General Eletrics. Hoje é responsável pela estratégia Big Boss e as segundas-feiras toma café enquanto escreve o Granaê.
  • Rafael Lisboa Lopes

    Muito bom o material, bem didático, assim como tudo no Investeaê! Parabéns.

    Tenho algumas dúvidas.

    1- Uma IPO por ser uma empresa menor não teria menos dados disponíveis para que pudéssemos avaliar parâmetros fundamentalistas da mesma? Como por exemplo, não estaria presente no Fundamentus. Teria que buscar notícias, se tiverem, me basear muito mais pela concorrência, pelo setor em que está inserida, etc.

    2 – Vocês farão relatórios ou algum curso específico para essas novas empresas da Bolsa?

    3 – Outra dúvida que já não está tão relacionada a uma IPO na Bolsa, seria a alternativa de investimento em “P2P lending”. Esse tipo de investimento é teoricamente mais seguro. Podemos dizer que ele está entre renda fixa pré-fixada e investir na Bolsa em termos de risco?

    Obrigado!

    • André Franco

      Valeu, Rafael! Sempre tentamos deixar o mais didático possível : )

      Mas vamos as sua perguntas.

      1- Você tem razão quanto aos dados não estarem disponíveis no Fundamentus ou em outros sites. Mas não quer dizer que você não tenha informação para decidir sobre o IPO.

      Existe o prospecto da empresa que é público para todos os investidores, apesar de ser um documento extenso (800 páginas) e maçante. No entanto, o que é importante saber é que avaliar uma empresa no IPO é muito mais complicado que comprar ações de empresas que já estão na Bolsa.

      É necessário avaliar o setor, concorrentes, empresas semelhantes que já estão na bolsa e outras variáveis não triviais.

      2- Vai rolar sim, mas não posso adiantar ainda nada. Fica sendo nosso segredo e de quem chegou ao final do post ; )

      3- Essa discussão sobre o P2P lending é para um longo café, mas vou dar minha opinião sobre isso. Essa modalidade de investimento é super recente e os dados de inadimplência ainda não são suficientes para falar sobre a segurança ou risco da aplicação.

      E apesar de ser um amante das novidades, esse tipo de empréstimo não pode ser considerado um “meio termo” ou “meio arriscado”, na verdade ele possui riscos desconhecidos.

      Logo mais pretendemos fazer um estudo mais a fundo sobre esse mercado e escrever um artigo.

      Abraços.

      • Douglas R.

        AS empresas de empréstimos P2P que observei até então oferecem cerca de 1,7%a.m. de retorno. Com o risco do calote (desconhecido, mas existente), me pareceu um retorno baixo. Tô aguardando s cenas dos próximos capítulos.

        • André Franco

          Ótima visão Douglas, também sou desses que prefere esperar mais episódios pra decidir se gosta ou não da série.

          Também andei olhando algumas referências lá fora e se a empresa deixa de pagar, o cliente que emprestou deixa de receber o dinheiro também. As empresas de empréstimos P2P não são uma contrapartida para assumir a dívida.

  • Douglas R.

    Fiquei com uma dúvida.
    A empresa abre a oferta pública. Usando seu exemplo, digamos que ofertei 200 ações até o preço de R$ 10,90.

    Cenário 1: no processo de Bookbuilding, é decidido que a ação custará R$ 10,50. O que acontece? Tenho preferência na compra pelo preço estipulado?

    cenário 2: no processo de Bookbuilding, decidem que cada ação custará R$ 11,00. O que acontece? Minha oferta é descartada?

    Agradeço a atenção e parabéns pelo ótimo site.

    • André Franco

      Cenário 1: Você vai adquirir as ações pelo preço de R$ 10,50, mas sem preferência alguma. Todos os investidores que disseram que seriam compradores até esse valor estão no mesmo pé de igualdade.

      Cenário 2: Infelizmente você não vai adquirir as ações.

      Basicamente quando você manda uma oferta de compra para um IPO, você está dizendo a seguinte frase: Eu compro X ações até o preço Y.

      Se achou o site bom, imagina quando ver o que está sendo bolado na mesa do meu lado.

      Abraços.

  • Georges Segundo

    Cara, meus parabéns pela qualidade de sua escrita, estou impressionado com a clareza e simplicidade de seu artigo, violentamente didático, não tem nem como o cara não querer aprender.
    Sem palavras André!
    Agora desafio ficou muito mais alto do que eu já esperava para mim.

    • André Franco

      Show, George.

      Que bom que você gostou do artigo.

      Abraços.

  • Carla Carolina Fortuna

    Se ele quisesse colocar mais 20% do capital na bolsa, teria que realizar outra IPO?